domingo, 21 de agosto de 2011

Audi


Logótipo do construtor alemão Audi

A marca de automóveis alemã Audi foi criada em 1910 por August Horch, que já fabricava carros desde 1899. Audi é a tradução em latim para a palavra Horch.

Os quatro anéis que formam o símbolo da marca surgiram em 1932, ano em que à Audi se associaram as marcas Horch, DKW e Wanderer para formar a Auto Union, empresa que deu o nome aos carros até 1965. A era moderna da Audi começou nesse ano, com o lançamento do modelo DKW F102, ao mesmo tempo que a Auto Union era comprada pelo grupo Volkswagen (VW).

Em 1968, com o lançamento do Audi 60, um carro de tracção dianteira, surgiu o primeiro veículo que usava apenas o nome da marca. Este modelo deu origem a diversos outros, que mudavam de designação consoante a potência do motor.

Quando a Volkswagen comprou a Auto Union tinha por objectivo principal utilizar a fábrica de Ingolstadt, junto a Munique, para produzir mais exemplares do popular "carocha". No entanto, na Audi a ideia era outra e os engenheiros da marca desenvolveram em segredo o Audi 100, um novo e volumoso carro. Este modelo acabou por agradar aos responsáveis da VW que autorizaram a sua produção a partir de 1969. A versão desportiva Coupé S, lançada nesse mesmo ano, tornou-se um carro de culto.

Em 1969 voltou a haver uma mudança na estrutura da marca que passou a designar-se Audi NSU Auto Union AG, embora continuasse na posse da Volkswagen. A Audi, contudo, continuou a ter autonomia para criar os seus próprios modelos, embora a VW aproveitasse os novos conceitos para aplicar nos seus carros.

Em 1972 a Audi concebeu o Audi 80, um carro de tamanho médio, destinado a substituir a série 60-90. O Audi 80 foi o primeiro da marca a ter um modelo semelhante na Volkswagen, com a mesma base, no caso o Passat. O Audi 80 foi eleito o carro do ano em 1972.

Em 1974 a marca alemã tentou criar um automóvel pequeno e apresentou o modelo 50, mas este teve pouco sucesso e deixou de ser fabricado após quatro anos de comercialização.

Mais bem sucedida foi a introdução em 1980 do Audi Quattro, carro de ralis de tracção integral, que somou diversas vitórias no campeonato mundial. Com este carro a Audi ganhou o Mundial de Ralis em 1982 e 1984 e o Mundial de Pilotos em 1983.

Ainda em 1983, saiu para comercialização o famoso Audi 80 Quattro, dotado de um sistema de tracção às quatro rodas que fez história na época, depois de ser testado nos carros de ralis. A partir de 1985 todos os modelos da Audi passaram a ter versões Quattro.

Nesse mesmo ano, a empresa mudou de nome, desta vez para Audi AG, numa altura em que a marca era já sinónimo de carros seguros e com tecnologia avançada.

A Audi tornou-se cada vez mais autónoma da VW e na década de 90 substituiu todos os modelos existentes por outros com a designação A, nomeadamente o pequeno A3, o médio A4, o grande A6 e o luxuoso A8. Mais tarde surgiu o compacto A2 e o desportivo TT, eleito carro do ano em Portugal em 1999.

Renault

Logótipo do construtor francês Renault

A marca francesa de automóveis Renault foi fundada em 1899 pelos irmãos Marcel, Louis e Fernand Renault, que em Junho desse ano apresentaram no Salão Automóvel de Paris dois modelos, o tipo A e o tipo B. Ambos tinham motores de 450 cc e só nesse ano foram produzidos 76 carros.

Em 1901, apresentou os modelos D e E e abriu uma fábrica nova na Bélgica.

No ano seguinte, foi construído o primeiro motor Renault, que permitiu aos irmãos vencer a corrida Paris-Viena, disputada entre França e Áustria.

Em 1903, na corrida Paris-Madrid (Espanha), Marcel Renault morreu num acidente que vitimou ainda dez pessoas do público.

A nível de carros de estrada o sucesso da Renault manteve-se e em 1906 arriscaram a lançar o primeiro autocarro da marca. No ano seguinte, a Renault começou a fazer motores para aviões.
Fernand Renault morreu em 1909, restando apenas Louis que resolveu então mudar o nome de Irmãos Renault para Automóveis Renault.

Em 1913, a Renault já produzia dez mil viaturas por ano, mas, no ano seguinte, começou a Primeira Guerra Mundial, que durou até 1918. A Renault foi obrigada a reconverter as suas fábricas e construiu tanques para o exército francês.

Só em 1920 foi apresentado um modelo novo de automóveis, o Renault 10 CV, seguido do 6 CV em 1922.

Em 1925 surgiu o popular 40 CV, o primeiro a usar o símbolo em forma de diamante que ainda hoje se mantém.

Dois anos mais tarde, foi apresentado o Monasix que, depois de ter sido melhorado a nível de motorização, em 1928 se tornou num grande sucesso da marca. Na década de 60, ainda havia carros destes a circular em Paris, alguns deles com mais de um milhão de quilómetros percorridos.

Em 1938, Louis Renault visitou Berlim, na Alemanha, onde conheceu o projecto do Volkswagen "Carocha". Ficou de tal modo impressionado que quis produzir um carro parecido. No entanto, como em 1939 começou a Segunda Guerra Mundial, a produção parou e os ocupantes alemães obrigaram a Renault a trabalhar para o exército germânico. Às escondidas, a fábrica desenvolveu o protótipo do Renault 4CV, que ficou pronto em finais de 1942.

Em 1944, Louis Renault foi preso acusado de ter colaborado com os alemães e viria a morrer em Outubro desse ano, enquanto decorriam as investigações.

Em Janeiro de 1945, a Renault foi nacionalizada e mudou o nome para Regie Nationale des Usines Renault.
Durante a guerra, que terminou em 1945, as fábricas produziram material militar e só em 1946 foi retomada a produção de carros de passageiros.

No ano seguinte, foi finalmente lançado o Renault 4Cv que viria ser um dos carros mais importantes da história do automóvel, dado o sucesso que alcançou.
Em 1960 foi lançado o Alpine 110 "Tour de France", um modelo de características desportivas muito popular.

Em 1961 o Renault 4CV, que vendeu para cima de um milhão e cem mil unidades, foi substituído pelo Renault 4, que viria a vender mais de 8 milhões.

No ano seguinte foi lançado o R8, primeiro carro de produção em série com travões de disco nas quatro rodas.

Em 1965 foi lançado o R16, que viria a ser o primeiro da Renault a ganhar o título de Carro do Ano.

O Renault 12, apresentado em 1969, foi outro grande sucesso da marca francesa, embora não superasse o Renault 5, um pequeno carro que surgiu em 1972, que foi um dos maiores sucessos de sempre da Renault.

Na década de 80, surgiram novos modelos da Renault que fizeram bastante sucesso, são os casos do R9, do R11, do R19 e do Super5 que em 1985 substituiu o R5 e continuou o seu tremendo êxito. Em 1984 é lançada a Espace, um MPV (multi-purpose vehicle) desenvolvido pela Matra e comercializado pela marca gaulesa.

Em 1991, a Renault decidiu terminar com a designação dos carros por números. O primeiro modelo a ter nome foi o Clio, sucessor do Super5, que ganhou também o prémio de Carro do Ano.

A década de 90 ficou marcada pelo aparecimento de modelos como o Safrane, o Laguna e o Megane, assim como da segunda versão do Clio, já em 1998.

Tanto o Clio como o Megane continuaram a ser produzidos depois do ano 2000, após remodelações sistemáticas.

Fiat

Logótipo do construtor italiano Fiat

A marca italiana de automóveis Fiat foi fundada a 11 de Julho de 1899, em Turim, com a formação da sociedade anónima Fabrica Italiana de Automóveis de Turim (FIAT).

O primeiro carro a ser construído foi o 4HP, que tinha um motor de 679cc e atingia uma velocidade de 35 quilómetros por hora. Ao todo foram feitos 25 automóveis deste modelo. Seguiram-se o modelo 8HP (o primeiro com motor à frente), o 10HP e o 12HP. Este último foi exportado para o resto da Europa e para os Estados Unidos da América. Paralelamente, a Fiat também se dedicou à produção de camiões, autocarros, eléctricos e motores para barcos e aviões.

Em 1910, e num único ano, foram apresentados seis novos modelos da marca.
 
Dois anos depois, o Fiat Zero foi o primeiro carro da marca a ser produzido em série, tendo sido fabricados 2000 exemplares até 1915. Com a chegada da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Fiat passou a dedicar-se à construção de camiões militares.

Em 1919 deu-se o regresso à produção automóvel com o lançamento de vários modelos, entre os quais se destacou o Fiat 501, pequeno carro que até 1926 vendeu 45 mil unidades.

Dois anos depois, surgiu o chamado Superfiat, com uma cilindrada de 6805cc. Ainda em 1921 a marca italiana fundou a Fiat Polónia.

Esta década ficou marcada por carros como o 519 e o 509 (que venceu o Rali de Monte Carlo em 1928), entre outros.

Em 1932 surgiu o modelo 508 Balilla que, após uma renovação em 1934 somou mais de 110 mil unidades vendidas.

Em 1935, o novo Fiat 1500 foi o primeiro carro da marca a tirar benefícios da aerodinâmica, tendo sido desenvolvido através do recurso a um túnel de vento. O carro foi comercializado até 1948.

Entretanto, em 1936 foi apresentado o Fiat 500 Topolino, na altura o mais pequeno carro do mundo fabricado em série. Tornou-se num dos carros mais populares de sempre da marca de Turim e até 1948 foram vendidos mais de 120 mil exemplares desta viatura com cerca de 600cc.

Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, em 1939, a Fiat voltou a dedicar-se à produção de viaturas militares. Os anos seguintes ao final do conflito (1945) ficaram marcados por lançamentos de carros desenvolvidos antes de 1939. Só em 1950 surgiu um modelo completamente novo, o 1400, a que se seguiu, dois anos depois, um modelo maior, o 1900. Pelo meio, em 1951, a Fiat lançou um carro com tracção integral, o Campagnola, com características de jipe.

Em 1953 a marca italiana estreou-se nos carros a gasóleo, lançando o modelo 1400 diesel.
O Fiat 600, outro popular modelo da marca, foi apresentado em 1955 e atingiu um recorde de vendas de 950 mil unidades até 1960. Várias versões deste modelo continuaram a ser produzidas até 1969, totalizando cerca de 2,7 milhões de carros vendidos. Entretanto, uma nova versão do Fiat 500 surgiu em 1957 e só saiu do mercado em 1975.

Os travões de disco foram introduzidos pela Fiat em 1961 quando surgiram os modelos 1300 e 1500.
A década de 60 ficou ainda marcada pelo aparecimento do 124, eleito em 1967 Carro do Ano, e do Dino Spider, um desportivo concebido com a ajuda da Ferrari.
O modelo 128, de 1969, foi o primeiro da marca com tracção dianteira e surgiu no ano em que a Fiat comprou a Lancia, outra construtora italiana.
 
Em 1971 foi lançado um novo modelo bastante popular da marca, o 127, e no ano seguinte surgiu o desportivo X1/9, desenhado pelos estúdios Bertone, e o pequeno 126.

Já em 1974 apareceu o 131, que viria a ser um grande campeão em termos de Mundial de Ralis, seguindo-se o lançamento de diversos modelos bem sucedidos, como o Panda, em 1980, e o Uno, em 1983. Este foi apresentado nos Estados Unidos da América, no Cabo Canaveral, onde há uma famosa base de lançamento de foguetões espaciais. O Fiat Uno serviu para introduzir o motor Fire 1000, tido por revolucionário em termos de protecção do ambiente. O carro vendeu mais de seis milhões de unidades em todo o mundo.

Em 1984, a Fiat juntou mais uma marca italiana ao seu grupo, ao adquirir a Alfa Romeo.
Cinco anos depois lançou o Fiat Tipo, também eleito Carro do Ano.
Em 1994 comprou a Maserati, marca italiana de carros desportivos.
No ano seguinte, lançou o inovador Punto para substituir o Uno. Também o Punto foi eleito Carro do Ano.
No final da década de 90, a Fiat lançou o Palio, carro que se podia adaptar facilmente às características de diferentes mercados, e encontrou assim uma forma de enfrentar a forte concorrência que se vivia no sector automóvel.

Aston Martin

Logótipo do construtor inglês Aston Martin

A empresa inglesa de automóveis Aston Martin foi fundada em 1914 por Lionel Martin e Robert Barnford, numa pequena oficina dos arredores de Londres, um ano depois de os dois terem formado a Bamford & Martin Limited para comercializar carros Singer.
 
A designação Aston Martin surgiu pela junção do nome do fundador Lionel Martin com o facto dos carros desta dupla obterem bons resultados nas corridas disputadas na época em Aston.
Lionel Martin quis fazer carros de qualidade que combinassem boas performances com bom aspecto. Em Março de 1915 foi registado o primeiro veículo com o nome Aston Martin.

Em 1920 a dupla começou a construir carros de corrida para o Conde Zborowski, que financiou a construção de duas viaturas para correr em 1922 no Grande Prémio de França.
A marca começou a ganhar prestígio nas corridas e em 1924 um modelo Aston Martin chamado "Bunny" bateu dez recordes do mundo de velocidade.

Em 1925 Lionel Martin deixou a empresa, numa altura em que a família Charnwood era maioritária na posse da Aston Martin. No ano seguinte, Lord Charnwood aliou-se a Augustus Cesare Bertelli e William Somerville Renwick para formar a Aston Martin Motors, sediada em Middlesex. O sucesso da marca nesta altura sustentava-se no modelo Aston Martin International, tanto a nível de competição como de comportamento em estrada.

Em 1932 a marca voltou a mudar de dono, passando para a posse de Sir Arthur Sutherland. O modelo International foi substituído pelo Le Mans e, posteriormente, pelo Ulster. A partir de 1936 começou a ser estudado um novo carro, conhecido por Atom, mas que nunca viria a ser construído em série porque entretanto eclodiu a Segunda Guerra Mundial. De qualquer forma acabou por servir de base para a construção de vários modelos da Aston Martin.

Em 1947 a Aston Martin foi adquirida por David Brown que tinha uma paixão por carros muito potentes. Assim, ainda nesse ano, comprou a marca Lagonda, que construía motores para competição. Nasceu dessa forma o Aston Martin Lagonda que fez sucesso nas pistas e nas estradas. Mais tarde o modelo principal adquiriu a designação DB, as iniciais de David Brown.

Em 1963 a Aston Martin decidiu abandonar as corridas devido ao elevado custo que estas implicavam e dedicou-se apenas à construção de carros de série. A Aston Martin entrou numa nova era de grande sucesso, tornando-se numa marca de enorme prestígio internacional, tendo sido escolhido o modelo 4 litros DB5 como carro de James Bond nos filmes de 007.

Em 1976 surgiu um Lagonda totalmente novo, numa altura em que a empresa já pertencia ao norte-americano Peter Sprague e ao canadiano George Minden, que se tornou num grande sucesso comercial, dando origem a versões mais potentes.

Em 1981 a empresa foi de novo vendida, o mesmo acontecendo em 1984, passando a ser propriedade de Peter Livanos. Dois anos depois, foi feita uma parceria com uma empresa italiana de design e foi criado o modelo Vantage Zagato, do qual só foram construídos 50 carros. No ano seguinte, 1987, James Bond voltou a utilizar carros Aston Martin, numa altura em que a Ford comprou 75 % das acções da marca inglesa.

A Ford investiu bastante na Aston Martin, criando uma série de novos modelos, até atingir o expoente máximo em 1995, ano em que foram vendidos 700 automóveis da marca.

James Cameron

Realizador e argumentista do cinema norte-americano, James Francis Cameron nasceu a 16 de Agosto de 1954, em Kapuskasing, Ontario, no Canadá. Em 1971, foi viver para os Estados Unidos e tirou o curso de Física na California State University. No entanto, era no mundo do cinema que queria trabalhar. Conseguiu o seu primeiro trabalho em 1980 como director artístico, criando as miniaturas para os cenários de um filme.

Daí passou à realização. Depois de um primeiro filme que não alcançou grande popularidade, Cameron escreveu e realizou The Terminator (Exterminador Implacável, 1984), um thriller de acção sobre uma guerra futurista entre a raça humana e máquinas feitas pelo homem à sua semelhança, que foi um enorme êxito de bilheteiras e lançou não só o realizador como também o protagonista, Arnold Schwarzenegger, para a fama.

Seguiram-se outros estrondosos sucessos dentro do género em que é especialista - filmes de ficção científica e acção, repletos de efeitos especiais - como Aliens (Aliens, o Recontro Final, 1986), The Abyss (O Abismo, 1991), um filme que se passa em grande parte dentro de água e que ganhou o Óscar para a categoria de Melhores Efeitos Especiais, Terminator 2: Judgment Day (Exterminador Implacável 2: o Dia do Juízo Final, 1991), possuidor de efeitos especiais revolucionários que, por si só, foram um verdadeiro chamariz de espectadores às salas de cinema, e True Lies (A Verdade da Mentira, 1994), que, juntamente com o anterior, tem Schwarzenegger como protagonista. James Cameron conseguiu uma imagem de marca em Hollywood como o realizador de estrondosos êxitos de bilheteira que aliam prodígios técnicos ao sentimento humano. O maior exemplo disso é Titanic (1997), a trágica história do desafortunado transatlântico, onde se combinam efeitos especiais notáveis com uma história de amor. O filme foi tão caro que obrigou Cameron a utilizar grande parte do seu salário para o financiar, mas, em contrapartida, foi o mais rentável da História do cinema, ultrapassando os 600 milhões de dólares de receitas apenas nos EUA, recebendo também um recorde de nomeações para os Óscares de 1997, catorze no total, tendo acabado por ganhar onze, entre os quais os de Melhor Filme e Melhor Realizador. Nesta última categoria, James Cameron foi igualmente galardoado com um Globo de Ouro.

Estádio da Luz

Estádio da Luz, do Sport Lisboa e Benfica, em Lisboa, foi inaugurado a 25 de Outubro de 2003

O Estádio da Luz, construído de raiz numa zona adjacente ao estádio que o precedeu, continua a ser o maior estádio do país, com capacidade para 65 000 lugares sentados, totalmente cobertos. A obra, cumprindo todas as normas de segurança exigidas pela UEFA, recebeu a classificação de cinco estrelas. Todos os pormenores do estádio foram pensados pelo arquitecto Damon Lavelle, incluindo o aproveitamento da luz natural, as condições acústicas e a sensação de proximidade do relvado. Este estádio, cuja obra foi promovida pelo Sport Lisboa e Benfica / Benfica Estádio, S.A., foi inaugurado a 25 de Outubro de 2003. Nele ocorreram, durante o Euro 2004, os jogos (da fase de grupos) França - Inglaterra, Rússia - Portugal e Croácia - Inglaterra, nos dias 13, 16 e 21 de Junho, respectivamente. Este estádio foi também palco de um dos jogos dos quartos-de-final, o Portugal - Inglaterra realizado no dia 24 de Junho, e recebeu ainda a final do torneio no dia 4 de Julho, que pôs frente-a-frente as selecções portuguesa e grega

UEFA

Confederação regional da Federação Internacional de Futebol, a UEFA - sigla de Union of European Football Associations (União das Associações Europeias de Futebol) - foi fundada a 15 de Junho de 1954, na Suíça. O seu primeiro secretário-geral foi o francês Henri Delaunay e o seu primeiro presidente foi o suíço Ebbe Schwartz. Como órgão administrativo do futebol europeu, tem como objectivos fundamentais incentivar o desenvolvimento do futebol europeu em todas as suas vertentes e promover a defesa de princípios de unidade e solidariedade como: a divulgação da modalidade, facilitando o seu acesso sem prejuízo do sexo, religião ou raça; a promoção de valores como o fair play e o anti-racismo; a prestação de auxílio financeiro a associações menos privilegiadas; a manutenção do bom relacionamento com as outras confederações continentais, etc.

Embora seja uma associação europeia, alguns dos seus membros são federações de países asiáticos, tal como acontece, por exemplo, com Israel, Chipre e Arménia.

A competição mais mediática e popular organizada pela UEFA é a Liga dos Campeões Europeus (Champions League), mas também são da sua responsabilidade a Taça UEFA, a SuperTaça e o Campeonato de Futebol Europeu, entre outras competições.